Bicampeão olímpico de hipismo é suspenso pela British Horseracing Authority após agredir um cavalo - SóEsporte
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Bicampeão olímpico de hipismo é suspenso pela British Horseracing Authority após agredir um cavalo

Bicampeão olímpico de hipismo é suspenso pela British
Horseracing Authority após agredir um cavalo

Nesta quarta-feira (16), o neozelandês Mark Todd, bicampeão olímpico de hipismo,
foi suspenso pela Autoridade Britânica de Cavalos de Corrida (British Horseracing
Authority – BHA) após a circulação de um vídeo nas redes sociais. O neozelandês
de 65 anos, que agora treina cavalos de corrida, foi filmado atacando o animal
várias vezes enquanto tentava convencê-lo a pular na água.
“O presidente do Independent Judicial Panel da British Racing aprovou hoje um
pedido do BHA de que uma suspensão provisória deve ser colocada na licença de
treinamento de Sir Mark Todd após o surgimento no fim de semana de um vídeo
mostrando-o batendo em um cavalo com o que parece seja uma filial”, disse a
entidade em comunicado.
Todd — que tem o título de Sir por suas conquistas no esporte — ganhou medalhas
de ouro individuais nas Olimpíadas de Los Angeles e Seul e também levou uma
medalha de bronze na prova por equipes nos Jogos de Londres 2012. Após a
repercussão do caso, ele pediu desculpas.
“Peço sinceras desculpas ao cavalo e a todos os envolvidos por minhas ações neste
vídeo. Uma das principais coisas que prego é estabelecer um respeito mútuo entre
cavalo e cavaleiro, e que paciência e gentileza são a melhor maneira de obter
resultados. Acredito que este é um dos principais atributos, juntamente com uma
grande empatia com os animais, que me permitiu ter uma longa e bem-sucedida
carreira no hipismo. Estou muito decepcionado comigo mesmo por não ter aderido a
isso neste caso.”
Com a punição, Mark Todd, que atualmente treina cavalos de corrida no Reino
Unido, teve sua licença invalidada e não poderá correr tanto em solo nacional, como
internacionalmente até que as investigações sobre as circunstâncias do incidente
tenham sido encerradas.

Por Julia Hellen – estagiária

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