Capoeira eleva a qualidade de vida da terceira idade
Alunos da turma atual têm entre 60 e 75 anos
Quem pensa que envelhecer é sinônimo de uma vida sedentária mudará de opinião ao conhecer os alunos de capoeira da Unati (Universidade Aberta à Terceira Idade) do Ibilce. Realizada uma vez por semana no Instituto, a aula, dada pelo professor Antônio Marcos Macedo da Silva, o Ceará, é voltada para homens e mulheres de 60 a 75 anos. Segundo o professor, a consciência corporal, o aumento da qualidade de vida e a sociabilização são alguns dos benefícios adquiridos por meio da arte marcial.
Ao som do pandeiro, os alunos aprendem os movimentos e as msicas da capoeira. De acordo com Ceará, são os aprendizes que se adaptam à dança, e não o contrário. A consciência que cada aluno precisa ter do seu limite é algo que qualquer esporte ou dança exige, explica. Alguns conseguem fazer movimentos que pessoas mais jovens não fazem.
O professor afirma também que a dança proporciona qualidade de vida. A prática de exercícios ajuda na prevenção de dores musculares e de algumas doenças, como a osteoporose, diz. Mais do que isso, ela fortalece os membros superiores e inferiores.
O autônomo Waldemar Weigert não perde uma aula de capoeira na Unati. Para ele, a atividade desperta vários movimentos do corpo. Além de podermos vivenciar a cultura, a msica e a dança, conseguimos despertar o nosso lado criança ao ficar descalço, tocar e sentar no chão, avalia.
A dona de casa Mariza Virgínia de Castro Morande, outra aluna da turma, conta que a vontade e a curiosidade a atraíram para o curso. Estou muito feliz por conseguir participar este ano, afirma. Já estou me sentindo mais disposta para atividades que exigem mais mobilidade.
Redação com assessoria
