CCTA/UFPB realiza o Primeiro Simpósio Nacional do Rádio - SóEsporte
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CCTA/UFPB realiza o Primeiro Simpósio Nacional do Rádio

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Mesa Rádio: esporte, cultura e sociedade com Franco Ferreira da Rádio Tabajara e Guilherme Jorge da Cabo Branco FM

No primeiro dia do I Simpósio Nacional do Rádio contou com diversas redes sociais, sempre divulgando e compartilhando informações do que estará acontecendo durante todo o evento, através do seu blog I Simpósio Nacional do Rádio aconteceu o lançamento da “Enciclopédia do Rádio Esportivo Brasileiro” e “O Rádio e as Copas do Mundo” em João Pessoa.

Enciclopédia é organizada pelas jornalistas e professoras mineiras Nair Prata e Maria Cláudia Santos, tem prefácio do presidente da Intercom, Antonio Hohlfeldt. O trabalho é mais uma investigação coletiva do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom e conta com a colaboração de 121 autores. Publicada pela Editora Insular, com o apoio da Intercom, a Enciclopédia apresenta as biografias – com fotos – dos 231 mais importantes radialistas esportivos de todos os Estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. Segundo a professora Nair, “o livro nasceu da necessidade de se contar a história de uma das facetas mais ricas e mais populares da radiofonia, a programação esportiva, mas não de uma forma linear. Buscamos contar essa história por meio da recuperação da trajetória dos personagens que a construíram”.
A professora Maria Cláudia explica: “Certamente, se fôssemos levantar e biografar os nomes mais importantes do rádio esportivo brasileiro, uma saída óbvia seria apenas o eixo Rio-São Paulo, além de alguns radialistas mais visados aqui e ali. Assim, decidimos fazer uma pesquisa em que cada Estado pudesse definir e biografar os seus nomes mais importantes. O resultado é um rico panorama de biografias de radialistas com representação real para a sua região de origem e, certamente, para o país como um todo”.
A primeira etapa da pesquisa consistiu na formação do grupo de investigadores, com pelo menos um representante de cada Estado e também do Distrito Federal. Ao final, participaram da Enciclopédia 84 pesquisadores, que contaram com a colaboração de 37 estudantes de graduação – ao todo, 121 pessoas envolvidas.
Depois de montado o grupo de pesquisadores, cada Estado fez um levantamento dos nomes mais importantes do rádio esportivo da sua região. A orientação era que cada grupo biografasse as principais pessoas – vivas ou falecidas – que, de forma decisiva, contribuíram para a construção e consolidação da programação esportiva radiofônica do seu Estado.
Reunida a grande lista dos nomes a serem biografados, os pesquisadores saíram a campo e realizaram entrevistas, buscaram livros, procuraram sites, vasculharam arquivos de fotos. O resultado, apresentado na Enciclopédia do Rádio Esportivo Brasileiro, é a trajetória de 231 profissionais que, de Norte a Sul, marcaram – ou ainda marcam – o cenário esportivo  radiofônico do país.
Na Paraíba foram biografados 6 radialistas esportivos: Bento Soares, Eudes Toscano, Fernando Heleno, Franco Ferreira, Ivan Bezerra e Joselito Lunena. O livro teve lançamento nacional em Fortaleza, no segundo semestre de 2012, tendo também vários lançamentos regionais e agora em João Pessoa, com a presença de Nair Prata.
Já O Rádio e as Copas do Mundo foi organizado por Patrícia Rangel e Márcio Guerra e tem textos produzidos por pesquisadores dos Grupos de Pesquisa da: Rádio e Mídia Sonora e Comunicação e esporte da Intercom. Traz dezessete artigos sobre as coberturas radiofônicas de todas as copas do mundo de 1938 até 2010, a partir de recortes de diferentes emissoras do Brasil.
Compõem o livro os textos:  1938: a estréia do rádio brasileiro em Copas do Mundo (Filipe Fernades Ribeiro Mostaro); A Copa de 1950 e o futebol como acontecimento midiático eletrônico (Mozahir Salomão Bruck);  O rádio brasileiro na Copa do chocolate: uma história de batalhas, trapalhadas e futebol (Rodrigo Resende); 1958: na Suécia, a Guaíba faz o estúdio falar com o estádio (Luiz Artur Ferraretto);  A Copa do Mundo de 1962: elementos radiofônicos à midiatização do jogo (Antônio Guilherme Schmitz Filho; Gilson Luiz Piber da Silva); 1966: desorganização e derrota na primeira Copa da ditadura (Eliana C. P. T. de Albuquerque); Copa de 1970: craque em campo na transmissão radiofônica – inovação nas regras da competição, novidades na cobertura esportiva (Marcío de oliveira Guerra); Copa de 1974:  os erros da seleção brasileira, as inovações no futebol e um novo estilo de narrar o rádio (Christiane Bara Paschoalino);  Copa do Mundo de 78: Gaúcha desafia Guaíba (Sérgio Endler); O desafio de uma nova reinvenção: vitórias e histórias do rádio esportivo na copa do mundo de 1982 (Ricardo Bedendo); O Copa de 1986 pela Rádio Tabajara AM (Norma Meireles); 1990: a Copa do Mundo não é nossa! Com brasileiro há quem possa! (Pedro Serico Vaz Filho); 1994: a última Copa do Mundo narrada pelo “garotinho” Osmar Santos (Patrícia Rangel Moreira Bezerra); A última Copa do Mundo do século XX: o Rádio Gaúcho na Franca (Leandro Olegário); Copa do Mundo de 2002: o rádio brasileiro em rede no oriente e o pentacampeonato brasileiro (Romulo Siqueira); Copa do Mundo de 2006: a consolidação do novo formato para as coberturas de megaeventos esportivos e o exemplo da Guaíba (Rodrigo Koch); Copa do mundo de 2010: a presença e a memória do rádio mineiro (Sônia Caldas Pessoa; Nair Prata; Maria Cláudia Santos; Wanir Campelo).
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