1) Cada time deve jogar o seu “próprio jogo”:
a) dominando inteiramente seu estilo peculiar;
b) e dentro dele, desenvolver o máximo de habilidade e de rendimento.
2) Cada time deve jogar o seu “próprio jogo” no máximo de velocidade. O futebol cada vez mais se dinamiza e a velocidade quer a individualidade, quer a coletiva, são imperativos para um bom rendimento.
3) Passar facilmente da ação defensiva à ofensiva e, novamente, para atacar e rearrumar-se, também rapidamente para defender. Quando se toma a bola o primeiro toque é essencial; quando se perde a bola, é o primeiro combate.
4) Cada equipe, para render o máximo num sistema de jogo e em táticas que aproveitem exatamente as principais características de seus jogadores. Deve estar, também, apta a impor sua categoria, força e habilidade, mesmo sob as condições mais difíceis, a toda velocidade e por todo o tempo de jogo.
5) Conhecer exatamente os princípios sob os quais o jogo é construído. O ataque e a defesa estão intimamente ligados um ao outro e, na verdade cada um deles é ponto de partida para o outro. Em suma, lançar a bola nos espaços vazios e marcar e dar cobertura (para evitar espaços vazios no próprio grupo) são os principais pontos a considerar para o rendimento de uma equipe.
6) Orientar o seu treinamento no sentido de habilidade física, técnica e taticamente cada jogador a vencer essas principais exigências do jogo.
a) conduzir o jogador ao melhor desempenho individual;
b) integrar todos os valores individuais na ação coletiva;
c) ajudar cada jogador a atingir o mais alto grau pessoal de velocidade, força, resistência e endurance, e, assim, possibilitar cada um, da melhor forma, a jogar seu jogo.
Eduardo Pimentel
Técnico de Futebol
