O superintendente de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado, Ricardo Barbosa, visitou nesta quarta-feira (9) a Vila Olímpica Ronaldo Marinho (antigo Dede), em João Pessoa, juntamente com equipes do Corpo de Bombeiros e da Suplan. O objetivo foi verificar os danos causados após o desmoronamento da cobertura e de uma das paredes do ginásio II, na manhã de terça-feira (8).
O Diário Oficial do Estado do último sábado (5) trouxe uma portaria conjunta, assinada pelos representantes das Secretarias de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), além da Suplan, estabelecendo um regime de mútua cooperação técnica, para realização de reforma nos ginásios I e II do centro esportivo.
A reserva orçamentária destinada ao trabalho, conforme a publicação, é de R$ 878 mil. “A Vila Olímpica carece de uma reforma há muito tempo. Há anos o centro vem passando por processo de deterioração. Poucas intervenções foram feitas e já vínhamos acompanhando relatos de que o ginásio II, por exemplo, pudesse ruir”, disse Ricardo Barbosa.
Por apresentar várias deficiências na estrutura, o ginásio II está isolado há mais de três anos, sem receber atletas para a realização de quaisquer atividades. A sala de dança, por se encontrar ao lado do ginásio, também está fechada desde outubro passado.
“Na verdade, o Estado possui um projeto pronto, orçado em R$ 19 milhões, para reforma total da Vila. Mas sem o apoio do Governo Federal não há possibilidade de colocá-lo em execução agora. Entretanto, já estávamos licitando uma reforma inicial, que acabou suspensa, pois agora estamos pactuando uma reforma bem mais ampla da rede. O convênio divulgado no Diário Oficial já é um passo para os reparos iniciais”, destacou o superintende da Suplan.
Ainda segundo ele, o desmoronamento de parte da estrutura do ginásio II não veio a motivar uma providência emergencial por parte do Governo do Estado, pois este já vinha trabalhando com processos licitatórios voltados para serviços na Vila Olímpica, que acabaram suspensos para serem inseridos em projetos de reforma mais amplos.
Sem riscos – Apesar de reconhecer as deficiências existentes nas estruturas físicas da Vila Olímpica – problema oriundo da falta de intervenções, estendida por diversas gestões do Governo do Estado -, Ricardo Barbosa garantiu que os equipamentos em funcionamento não apresentam risco algum para os usuários.
“Seguimos apenas com duas áreas interditadas, que foram devidamente vistoriadas pelo Corpo de Bombeiros e engenheiros da Suplan. Temos outras áreas deficientes, mas que não oferecem riscos de desabamento. A população pode ficar tranquila”.