Jefinho foi o grande herói da vitória brasileira sobre a Argentina, na manhã desta segunda-feira, 24, por 1 a 0, na decisão do Mundial de Futebol de 5 (futebol de cegos). A arrancada que lhe é peculiar e o arremate certeiro renderam ao Brasil, já na prorrogação, o quarto título mundial da modalidade.
Mas, de acordo com o autor da jogada, houve uma pitada de sorte que foi decisiva para que a Seleção Brasileira ficasse com o título. “Na hora que chutei, não esperava que a bola fosse entrar. Acho que a sorte fez a parte dela também (risos). O importante é que pude comemorar mais este título. A emoção de fazer um gol em uma final assim foi muito grande. Nos esforçamos e demos o máximo que podíamos. Na hora do gol, extravasei”, disse o jogador.
Este foi o terceiro gol de Jefinho na competição. No time brasileiro, ele ficou atrás apenas de Ricardinho, que anotou seis tentos. O pivô foi o artilheiro do torneio. Ambos integraram a lista da seleção do campeonato. Além dos dois jogadores do Brasil, Lucas e Coki, da Argentina, Villa, do Paraguai, e o chinês Yutan Yu compuseram o time ideal do campeonato, escolhido pela organização.
Ricardinho também foi escolhido o melhor jogador da competição. Um alívio e tanto para o jogador, que esteve sob pressão o tempo inteiro durante a decisão do campeonato. “Havia muita tensão de ambas as equipes, dos dois lados. Houve momentos em que o cansaço era muito grande e ainda a pressão de ter que marcar um gol. Quando percebi que o Jefinho tinha feito o gol, foi um alívio que é difícil de explicar”, afirmou Ricardinho, que teve duas chances de marcar na decisão, mas parou em ambas no goleiro argentino Lencina.
Outro destaque brasileiro foi o treinador Fábio Luiz Vasconcelos. Após sagrar-se campeão mundial como goleiro, ele repetiu o feito nesta segunda-feira como treinador. Ele preferiu, contudo, exaltar seus comandados.
“O grupo suportou muito bem e estávamos muito bem preparados. Tivemos a felicidade de manter a tranquilidade para fazer o gol na prorrogação. O grupo é muito experiente, aprendeu a ganhar, e não se abate facilmente. Hoje dá para dizer que somos o time a ser batido”, disse Fábio Luiz Vasconcelos.
Convênio – Ministério do Esporte
