Justiça condena CBF a pagar indenização a ex-diretora
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro condenou a CBF pagar uma indenização de R$ 60 mil a Luisa Rosa, ex-diretora de patrimônio da entidade.
À decisão, do juiz substituto Leonardo Almeida Cavalcanti, cabe recurso. A CBF informou que vai recorrer, e que processou criminalmente a ex-diretora por causa de “acusações infundadas”.
Luisa Rosa, que inicialmente pediu R$ 1,8 milhão, também vai apresentar recurso. A notícia da condenação foi publicada no sábado pela Folha de S.Paulo.
Luisa Rosa foi a primeira diretora mulher da história da CBF, contratada em abril de 2022, um mês depois de Ednaldo Rodrigues ter sido eleito presidente da entidade.
Em junho de 2023, ela apresentou uma denúncia de assédio moral à Comissão de Ética da CBF, na qual se dizia vítima de comportamentos que ela considerava machistas no dia a dia da entidade. Ela foi demitida um mês depois e sua reclamação foi arquivada. A ex-diretora, então, procurou a Justiça do Trabalho.
O juiz Almeida Cavalcanti decidiu que a CBF deve pagar a indenização “pelo abalo psíquico sofrido”. A entidade também deverá realizar um pagamento relativo a diferenças salariais, FGTS, 13o salário e horas extras, mas esse valor não foi especificado na sentença.