Aposentada das quadras desde setembro, gata explica que sentiu saudade da competição
Mari Paraíba não vê problema em jogar vôlei de biquíni
Depois de uma breve aposentadoria, Mari Paraíba está de volta ao vôlei. Não o vôlei de quadra, mas agora em um novo desafio nas areias. A ex-ponteira do Minas, que levou seu time aos playoffs da Superliga no ano passado, revela que sentiu saudade do clima de competição. Mesmo com uma semana de treino nas praias do Rio de Janeiro, a bela já avisa que não entrou no esporte para brincar.
Capa da revista Playboy de julho, Mari até chegou a pensar em uma carreira artística. Curtiu os quatro meses longe da rotina de treinos, aproveitou as oportunidades fora das quadras, mas a paixão pelo vôlei falou mais alto. Só não queria mais o vôlei de quadra. A vontade de ser atriz ou comandar um programa de esportes na TV? Fica para depois da faculdade de Jornalismo, outro projeto da gata de 26 anos e 1,80 metros.
— Não é que tenha adiado minha carreira artística. É que de tanto falarem, muita coisa foi especulada. Posei para a revista, não queria mais jogar e o que aparecesse na carreira artística poderia fazer. Também não é que quisesse ser atriz. Se acontecesse, aceitaria. Iria ver o que dava.
O vôlei de praia apareceu um tanto por acaso na vida de Mari. A ideia de jogar profissionalmente começou em um bate-bola na praia. Depois, ainda foi assistir a uma etapa do circuito no Rio e gostou. Desde então, treina duro na areia para retomar o condicionamento físico e, claro, se adaptar ao jogo. Tudo sob os olhares do técnico Ednílson Costa, na escola de Educação Física do Exército, na Urca. A jogadora que nasceu em Campina Grande (PB) espera estrear em quatro meses e ainda busca parceira e patrocinadores.
— Sentia falta de jogar. Só não tinha vontade de voltar para a quadra. Parei porque parei. Não queria mais jogar na quadra. Não tenho uma explicação. A ideia é começar uma nova fase, toda diferente. A gente tem sempre que pensar que vai dar certo. Não estou entrando para brincar.
Sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio naturalmente motiva a atleta. Mas Mari ainda prefere manter os pés firmes no chão e trabalhar duro para evoluir o máximo possível. Forte na defesa no fundo de quadra quando jogava na quadra, a jogadora acredita que uma bloqueadora possa completar suas características.
Para quem fez ensaio nu para uma revista masculina, jogar de biquíni pode parecer ser coisa fácil. Mari encara o novo uniforme com naturalidade, mas ainda fica um tanto preocupada em mostrar demais na hora em que não deve. De todo jeito, a torcida masculina estará lá para conferir a estreia da bela jogadora no vôlei de praia.