Ausente desde 2012, Piauí retorna à competição Baja SAE BRASIL- ao lado dos estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, e Maranhão. Juntas as 14 equipes representantes de 13 universidades nordestinas levarão seus projetos para a competição, que será realizada Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, em Piracicaba, cerca de 180 km da capital do Estado de São Paulo.
Este ano a competição conta dom 72 equipes inscritas de 18 estados mais o Distrito Federal, representando 66 instituições de ensino do País. A região Nordeste é a segunda em número de equipes inscritas.
Os Bajas são projetados e construídos pelos próprios estudantes de engenharia, sob orientação de um professor. As equipes são também responsáveis pela organização e viabilidade do protótipo que inclui alocação e administração de recursos financeiros do projeto.
Equipes e universidades- Bahia (2 equipes) – Carpoeira BAJA, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Baajatinga, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf);
Ceará (1 equipe) – Siará Baja, da Universidade Federal do Ceará (UFC);
Paraíba (3 equipes) – Parahybaja, da Universidade Federal de Campina Grande; UFPBaja Inelutável, da Universidade Federal da Paraíba; e Bajampa, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB);
Pernambuco (3 equipes) – Mangue Baja 1 e Mangue Baja 2, ambas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e Corisco Coyote, da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (Poli PE);
Rio Grande do Norte (2 equipes) – Cactus Baja, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido; e Car-Kará, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
Sergipe (1 equipe) – Serbaja Nardelli, da Universidade Federal de Sergipe;
Maranhão (1 equipe) – Bumba Meu Baja, da Universidade Federal do Maranhão;
Piauí (1 equipe) – Apolo Baja, da Universidade Federal do Piauí.
Carros – Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas, motor padrão de 10 HP e capacidade para abrigar um piloto de até 1,90m de altura e até 113,4 kg de peso. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelos próprios estudantes de engenharia, que são orientados por professores das instituições de ensino que representam.
“A introdução de novas tecnologias e sua aplicação sistêmica em benefício da sociedade é a filosofia que norteia as competições de engenharia da SAE BRASIL, com as quais visamos estimular os estudantes para a inovação e ajudá-los na qualificação exigida pela indústria”, afirma o engenheiro Ricardo Reimer, presidente da SAE BRASIL.