Victor Penalber conquistou a segunda medalha brasileira no Grand Slam de Paris. Neste domingo (10/2), o meio-médio ficou com o bronze na competição, seu quinto pódio consecutivo em Grand Prix e Grand Slam pelo circuito mundial desde junho de 2012 (GS Rio de Janeiro, GP Abu Dhabi, GP Quingdao, GS Tóquio e GS Paris). No sábado, o Brasil já havia subido ao pódio com a prata de Bruno Mendonça no peso leve. Os medalhistas olímpicos Sarah Menezes, Ketleyn Quadros, Felipe Kitadai e Rafael Silva terminaram na quinta colocação.
\”Trouxemos muitos atletas jovens para Paris. Foi um bom resultado para o começo de ciclo, com as seleções ainda em início de treinamento e com novas regras sendo testadas pela Federação Internacional\”, disse o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.
Penalber fez cinco lutas para chegar ao pódio. Bateu o alemão Sven Maresh e o coreano Woong Suk Hong, perdendo apenas nas quartas para o georgiano Avtandil Tchrikishvili. O brasileiro passou em seguida por dois russos: Alan Khubetsov e Murat Khabachirov, na disputa do bronze.
\”Ganhar medalha em Paris e Tóquio é muito especial. Gosto de lutar com torcida como aqui e foi importante continuar entre os melhores da categoria\”, comentou Penalber.
Rafael Silva, no pesado, foi até a semifinal, depois de passar pelo holandês Grim Vuiksters e pelo francês Mathieu Bataille. O medalhista olímpico de Londres acabou derrotado pelo coreano Sung-Min Kim na semi e perdeu a disputa do bronze por punição (2-1) para o japonês Ryu Shichinohe.
Neste domingo, lutaram ainda Claudine Cezar (+78kg), Nacif Elias (90kg) e Renan Nunes (100kg), que não chegaram às lutas valendo medalha.
A delegação brasileira segue em treinamento em Paris, com as seleções que participaram do Grand Slam. Além da equipe principal, se juntam ao treino os judocas das seleções brasileiras júnior masculina e feminina.
\”É um passo importante na formação dessa nova geração de atletas. O treino em Paris é um dos mais fortes do mundo e, com isso, eles já vão se aproximando da realidade do sênior\”, comentou Kenji Saito, coordenador das categorias de base da CBJ.