Potiguar busca avançar no mata-mata da Série D

Time de Mossoró saiu na frente no primeiro duelo com o Bahia de Feira

Terceiro colocado no Estadual deste ano, o Potiguar já faz a sua melhor campanha na Série D do Brasileirão e indica que quer brigar pelo acesso. Na primeira partida do mata-mata contra o Bahia de Feira, no domingo (30), venceu por 1 a 0, no Nogueirão, em Mossoró-RN, e agora tem a vantagem do empate no segundo confronto.

A posição mais destacada que o clube alcançou nas cinco edições da Série D em que esteve presente foi em 2016, quando chegou em 33º lugar. Desta vez, já está entre os 32 melhores, com boas chances de chegar às oitavas de final.

Jogo que definirá uma vaga às oitavas da Série D será no domingo (6), em Feira de Santana
Créditos: Marcelo Diaz / ACD Potiguar

Mas o clube quer ir mais longe, projetando lutar pelo acesso. “Série D é para guerreiros. A logística, a estrutura, o dia a dia, os obstáculos. Ainda há muito caminho a percorrer, mas queremos sonhar sim com a ida do Potiguar para a Série C”, disse o técnico Robson Melo.

Aos 44 anos, ele tem sua primeira experiência como treinador fora do Pará, onde trabalhou na Tuna Luso, Bragantino, Castanhal, Paragominas, entre outros. No Rio Grande do Norte, Robson se sente acolhido pelo Potiguar e enaltece a força coletiva do seu time.

“Uma característica da equipe é de lutar o tempo todo”, comentou o treinador, feliz por ajudar o clube a manter uma invencibilidade de 10 anos no Nogueirão em partidas da Série D.

Victor Souza comemora gol sobre Bahia de Feira no primeiro confronto dos dois clubes
Créditos: Marcelo Diaz / ACD Potiguar

Para o jogo da volta, contra o Bahia de Feira, no domingo (6), em Feira de Santana, Robson vai em busca de nova vitória. “Empate só vai começar a servir pra gente quando o quarto árbitro levantar, no segundo tempo, a placa dos acréscimos.”

Autor do gol da vitória no confronto com os baianos, o zagueiro Victor Souza, 30 anos, enfatizou a objetividade do Potiguar, que, segundo ele, tem um estilo de jogo agressivo, que busca surpreender o adversário. “Não somos de ficar muito com a posse de bola. Arriscamos mesmo, até porque confiança não nos falta.”

Cria do Potiguar, Victor também reconhece a Série D como uma competição bastante complexa, com alto grau de dificuldade, o que não lhe tira o otimismo para a sequência da competição.

“Às vezes, quando menos se espera, alguns jogadores dão liga e as coisas acontecem. O Brasil é enorme e tem muito atleta de potencial espalhado por aí. Eles podem fazer a diferença num campeonato como esse.”