Segunda passagem de Olavo Rodrigues na presidência do Treze foi uma das mais curtas da história do clube - SóEsporte
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Segunda passagem de Olavo Rodrigues na presidência do Treze foi uma das mais curtas da história do clube

Segunda passagem de Olavo Rodrigues na presidência do Treze foi uma das mais curtas da história do clube

A segunda passagem de Olavo Rodrigues na presidência do Treze foi meteórica e uma das mais curtas da história do clube. O cartola ficou pouco menos de seis meses à frente do clube, antes de encaminhar a carta renúncia à presidência do Conselho Deliberativo do clube.

Olavo Rodrigues foi eleito no dia 13 de novembro do ano passado, juntamente com o vice Arthur Bolinha. e assumiu a presidência do Galo na vaga de Walter Júnior, que renunciou ao cargo. 
Ele voltou ao clube, 21 anos depois de presidir o alvinegro. Só que na segunda passagem, Olavo não conseguiu repetir o sucesso da gestão passada.

Olavo Rodrigues entrou de licença no início de março, para se submeter a um procedimento cirúrgico no olho direito, após ter um derrame, causado por um pico de pressão. Inicialmente seriam 30 dias de licença, mas o período precisou ser prolongado, para melhor recuperação do dirigente. Neste meio tempo Olavo viu o time ser eliminado no Campeonato Paraibano 2022 na repescagem, para o Sousa, ficando de fora da Série D do Brasileiro por mais um ano.

Ao reassumir a presidência do clube no começo de março, o mandatário do Alvinegro convocou uma reunião com a diretoria para fazer um balanço do período e analisar o que vinha sendo realizado. Foi quando surgiu a denúncia de “nepotismo”, formulada pelo vice-presidente Arthur Bolinha, e o dirigente resolveu renunciar ao cargo.

No último, sábado, em reunião extraordinária convocada pelo Conselho Deliberativo do Galo, Olavo enviou uma carta-renúncia, abdicando do cargo. Com isso, o seu vice-presidente, Artur Bolinha, assume o comando do clube.

A renúncia de Olavo já era prevista devido ao momento conturbado que agitou os bastidores do Galo. Na semana passada, Artur Bolinha acusou Olavo Rodrigues de ter descumprido o estatuto do Galo ao empregar um filho seu no clube. Olavo negou que tenha cometido nepotismo, mas, na ocasião, alegou que, se o Conselho entendesse que a sua renúncia seria o melhor para a agremiação, ele não se furtaria de tomar essa decisão.

A carta renúncia foi apresentada e lida pelo presidente do CD, João Targino, Segundo informações da assessoria do Alvinegro, Olavo comentou, na carta, entre outros assuntos, sobre o tempo em que esteve no comando clube, sobre seu histórico de saúde, que o afastou do cargo durante o Campeonato Paraibano, e reiterou que seu filho não tinha cargo remunerado no Alvinegro.

Ainda nessa reunião extraordinária, foram apresentadas as prestações de contas do início da gestão Olavo Rodrigues–Artur Bolinha, além de formalizada a denúncia de nepotismo contra Olavo, o que, se confirmado, configuraria descumprimento do artigo 105 do Estatuto do Treze.

Olavo Rodrigues presidiu o Galo entre os anos de 1999 e 2000 e ganhou a afeição do torcedor após tirar o alvinegro de um jejum de 11 anos sem títulos. Naquela ocasião, o Treze faturou o título estadual de 2000 diante do Botafogo-PB com nomes que entraram para a história do clube, como, por exemplo, os atacantes Rincón e Iêdo e o goleiro Isaias. (SL)

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