Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher - SóEsporte
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Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher

O www.soesporte.com.br se junta ao alerta que se faz com o registro do Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. Para isso, nossa rreportagem ouviu várias mulheres envovidas com o esporte. Veja o depoimento de jornalistas, treinadora e jogdoras. 

10 de Outubro – Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher

Instituída em 1980, a data de 10 de Outubro tornou-se o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. O movimento que originou a data começou em São Paulo, quando mulheres ocuparam as escadarias do Teatro Municipal para protestar contra o aumento nos crimes contra mulheres em todo o país. Infelizmente, decorridos 24 anos, a realidade atestada nas estatísticas públicas ainda choca e convida a sociedade a manter-se em alerta contra esse mal que assola e envergonha a população brasileira. gleideA treinadora do Botafogo de futebol feminino, que também comandar, time de futsal feminino, Gleide Maria Costa, “na realidade a violência contra mulher ao meu ver é retrato de uma sociedade machista e preconceituosa”. Ela recomenda que, “devia ser algo diretamente proporcional a sua emancipação enquanto ser, ou seja, quanto mais espaço a mulher ocupa menos violência deveria sofrer, no entanto o que vemos é um mundo ainda muito cruel, a igualdade de gênero ainda é um desejo, não é realidade, as disputas intrínsecas na alma fala mais alto, e consequentemente gera violência”. Para Gleide Costa, “a educação , os debates e toda forma de intervir nessa realidade sempre é bem vinda. Acredito que precisamos acreditar num mundo sempre melhor, e sem violência, de qualquer tipo contra a mulher”.

weniaO soesporte.com.br também buscou a opinião da jornalista, Wenia Bandeira. Ela disse que “o mundo, infelizmente, continua muito machista, muita gente continua acreditando que existe mulher merecedora de violência. Um dia como esse precisa existir para provocar não só uma reflexão, como também uma segurança para cumprir as leis existentes, até porque muitas mulheres não sabem os direitos que tem”. A assessora de imprensa do Botafogo, Nadja Silva, fez a seguinte declaração “primeiro de tudo, parabéns pela iniciativa da reportagem. Esse é um tempo que tem que ser abordado sempre mesmo. E chamar a atenção das mulheres para o primeiro sinal de violência, que é a psicológica. Eu mesma já fui vítima de meu ex-marido”. nadjaAcrescentou Nadja “as frases de desmotivação, de depreciação seguidas de desculpas sem sentido, são o começo. A gente tende a acreditar que ele realmente se arrependeu até que acontece o reincidente. Até chegar a agressão física. Eu me separei com apenas 3 meses de casada, isso faz um ano. Se eu tivesse continuado com ele, hoje eu poderia ser mais um número nas estatísticas”.

gabiA jornalista e jogadora de Futebol, Gabriela Garcia afirma “Esse tipo de violência se insere no fator ignorância. A busca por um mundo onde nós (mulheres) podemos nos sentir iguais ao homens, não é de hoje. Minha avó dizia que, antigamente, quando o homem chegava em casa e não achava o almoço pronto, era motivo de violência. Infelizmente, esse tipo de pensamento ainda sobrevive neste século. Para o bom entendimento, o “machismo”, em todos os meios, também é fator causa da violência ao gênero, a desigualdade no trabalho, nos campos de esportivos e na política. O que devemos fazer é lutar pelos nossos direitos, que são os mesmo que os deles. Nós também podemos sustentar uma casa, pagar uma conta, administrar uma empresa dominada por homens, apitar uma partida de futebol. Por que não? As pessoas necessitam de mais educação e menos ignorância, e isso não é difícil de conquistar”.

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