Depois de 8 anos fora de seu estado natal, meia retorna para, finalmente, defender as cores do Belo, time que é torcedor desde a infância.

Depois de oito longos anos jogando fora do seu estado natal, Anderson Paraíba retorna ao futebol de sua terra. Como um bônus pela espera, agora, ele veste a camisa do seu time do coração, o Botafogo da Paraíba, onde aos 30 anos chega para sua primeira passagem. Bicampeão da Série C por Boa Esporte-MG e Operário Ferroviário-PR, o atleta conversou com a imprensa na Maravilha do Contorno nesta terça-feira (18). Os principais trechos da entrevista você confere abaixo.
Anderson foi formado nas categorias de base do Sport-PE, Grêmio-RS e CSP. Ojogador atuou por clubes de praticamente todas as regiões do país, antes de ter uma oportunidade no time que torce desde criança.
Desde sua última passagem em terras paraibanas, jogando pelo Tigre da capital, em 2013, evidentemente, muita coisa mudou na carreira do atleta. Curiosamente, seu primeiro jogo-treino pelo Belo foi, justamente, diante de um indigesto CSP que venceu a partida amistosa por 3 a 2.
A pesar do começo não ter sido o ideal, o atleta se diz confiante e feliz pela oportunidade de realizar o sonho de infância ao vestir a camisa do time da estrela vermelha. Para Anderson o grupo atual do Botafogo é qualificado e tem muito para evoluir na temporada.
Uma das razões para a confiança do atleta é que na sua chegada ao Belo, ele se reencontra com Gerson Gusmão. Ao lado do treinador botafoguense, Anderson Paraíba foi, em 2018, campeão da Série C jogando no Operário-PR.

Foto: José Tramontin/OFEC
A entrevista
Chegada ao Botafogo é realização de um sonho
Para mim é uma oportunidade que eu esperei por muito tempo. Por onde passei eu trabalhei duro e sempre esperei para ter essa chance de voltar ao futebol da Paraíba e poder jogar no Botafogo que é um time grande. Falo isso não só como atleta, pois eu sou um torcedor, desde pequeno que eu acompanho o clube. Então, vim para cá e vou buscar fazer o meu melhor para colocar o Botafogo onde ele merece.
Reencontro com Gerson Gusmão
Eu estou com 30 anos hoje e por onde eu passei, não é puxando o saco, mas o melhor treinador com quem trabalhei é Gerson Gusmão. Depois de todos esses anos fico feliz com o reencontro. Poder voltar a trabalhar com ele é fruto do trabalho que temos feito. Ano passado, estive bem no Manaus, por exemplo. Então, nesse momento eu agradeço pela oportunidade de poder, finalmente, vestir a camisa do Botafogo. Assim como a chance de trabalhar novamente com esse excelente profissional que é o professor Gersinho.
Pré-temporada e estreia na Copa do Nordeste
É um time reformulado. Muitos jogadores saíram e muitos chegaram nessa temporada. Do primeiro amistoso para esse segundo, eu vejo uma evolução de cerca de 80%. Acredito que quem vem acompanhando o nosso dia-a-dia já percebe a evolução.
Acredito que esse grupo que está aqui tem muita coisa para dar ao torcedor. Pode ter certeza que já a partir do próximo amistoso estaremos bem focados para conseguir nossa primeira vitória.
Para a estreia na Copa do Nordeste, a expectativa é a melhor possível. Tanto eu quanto os meus companheiros não vemos a hora de iniciar a competição. Nela vamos buscar desempenhar o nosso melhor pelo clube.
Disputa com Nádson e Esquerdinha pela titularidade no meio campo
Eu entendo que essa briga é natural e ocorre em todo elenco. Para o Botafogo, acredito que quem o professor optar dará o melhor pelo clube. Não há vaidade nessa disputa. É uma luta saudável onde a gente espera que o escolhido possa dar o melhor pelo clube.
