Após ganhar bolsa para estudar balé, estudante de Lagoa Seca-PB cria rifa para custear passagens e se manter em SC

Após ganhar bolsa para estudar balé, estudante de Lagoa Seca/PB cria rifa para custear passagens e se manter em SC

Talento na ponta dos pés e coração carregado de vontade de conquistar palcos mundo afora. Sentimentos que resumem a vida de Ruan Flávio Santiago Santos, bailarino de 17 anos, ganhador de uma bolsa para estudar balé em uma escola de Joinville, município do estado de Santa Catarina. No entanto, a preocupação dele tem sido diante dos custos que terá com as passagens e outras despesas enquanto participará do curso, previsto para começar em janeiro do próximo ano.

Pensando nisso, o dançarino criou uma rifa on-line para angariar ajuda financeira e seguir com seu projeto. Morador da comunidade Vila Florestal, localizada em Lagoa Seca, Ruan conta com a sensibilidade das pessoas, já que não tem parentes e amigos no Sul do país. A rifa custa apenas R$ 5, e o prêmio é de R$ 100. Os interessados podem comprar o número da sorte por meio do telefone 83 9360-5077 ou entrando em contato com @flaviio.https, perfil no Instagram cujo espaço o bailarino usa para publicar o que mais ama fazer.

Ao jornalista Yago Fernandes, Ruan disse que conseguiu a bolsa de estudos após procurar na internet escolas de balé em Joinville, cidade também renomada pelo forte celeiro da dança. Entre uma pesquisa e outra, o estudante encontrou a Germana Saraiva Escola Internacional de Ballet. Ao fazer contato e explicar seu desejo de ingressar na instituição, pouco tempo depois Ruan recebeu e-mail informando sobre a contemplação.

Perguntado sobre a representação da dança em sua vida, ele afirma: “Representa tudo em mim, sem ela não sei quem eu sou. A dança já abriu diversas portas e me ofereceu várias oportunidades”. E complementa “Ser bailarino profissional é meu sonho, eu quero puder ser reconhecido, ser referência no mundo da dança”, conta sob anseio de representar o estado no qual nasceu e que vai fazer de tudo para agarrar a experiência.

Por Yago Fernandes