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Brasil vence nas estreias do goalball masculino e feminino

Entre os homens, a vitória brasileira foi em cima da Argentina, por 11 x 6. Já as mulheres superaram as canadenses e anfitriãs por 3 x 1

O Brasil fez a sua estreia no goalball já mostrando a superioridade de atual campeão mundial. Neste sábado (8.08), a seleção masculina enfrentou a Argentina durante os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Mississauga Sports Centre, e venceu por 11 x 6 (5 x 4 no primeiro tempo).

Já entre as mulheres, a vitória foi em cima das anfitriãs canadenses, derrotadas pelas brasileiras por 3 x 1 (1 x 0 no primeiro tempo). “Vamos continuar humildes. Ganhamos das donas da casa, mas ainda tem muito jogo pela frente”, resumiu Victoria Amorim. Em Guadalajara, a seleção feminina do Brasil foi vice-campeã do Parapan.

Neste domingo, os homens voltam à quadra para enfrentar a equipe de Porto Rico, às 10h15, e as mulheres jogam contra El Salvador às 11h30. Entre os 12 convocados do Brasil, 11 recebem o benefício da Bolsa Atleta.

A modalidade

Praticado exclusivamente por pessoas com deficiência visual, o goalball está, ao lado da bocha, entre as únicas modalidades paralímpicas que não têm uma versão correspondente no programa olímpico. O jogo reúne atletas com diferentes graus de deficiência (BC1, BC2 e BC3), mas que sempre usam vendas nos olhos, a fim de que as duas equipes rivais disputem em condição de igualdade.

A quadra que recebe a disputa tem as mesmas dimensões da de vôlei, com 9m de largura e 18m de comprimento. Cada partida tem dois tempos com duração de 12 minutos cada, com três minutos de intervalo. São três jogadores em cada time, além de outros três reservas. O gol, bem amplo, tem a mesma largura da quadra, com 1,30m de altura.

Durante o jogo, os atletas, que atuam como arremessadores e defensores ao mesmo tempo, precisam lançar a bola rasteira ou tocando em uma das áreas obrigatórias. Dentro da bola há um guizo que emite som para orientar os atletas cegos e, por isso, todo o público deve permanecer em silêncio durante o jogo.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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