Paraibanos conquistam medalha de ouro no atletismo e no taekwondo - SóEsporte
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Paraibanos conquistam medalha de ouro no atletismo e no taekwondo

Ariosvaldo Fernandes, o Parré, conquistou sua sétima medalha de ouro em Jogos Parapan-Americanos nesta sexta-feira (24). Ele venceu a disputa dos 100m rasos T53 em Santiago-2023, com direito a novo recorde parapan-americano, e chegou ao tetracampeonato na prova. O país ainda obteve mais três pratas e quatro bronzes no atletismo no encerramento do dia.

Silvana Fernandes é campeã

“É uma honra, não só representar o Brasil, mas escrever uma grande história – para o país, para a nossa Seleção de taekwondo e mostrar a nossa força. No último Parapan, foi minha estreia. Eu mudei de esporte: do atletismo para o taekwondo e, em Lima, eu me descobri. A sensação de estar aqui novamente, sendo bicampeã, mostra que estou no caminho certo. Se Deus quiser, a medalha dourada vem [nos Jogos Paralímpicos] em Paris”, comemorou Silvana, medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021.

A modalidade levou o Brasil ao pódio em seis oportunidades nesta sexta-feira, 24. Foram três medalhas de ouro e três de bronze.

Além de Silvana, o paulista Nathan Torquato, na categoria até 63kg, e a mineira Ana Carolina Moura, na categoria até 65kg, também subiram ao lugar mais alto do pódio. Já a mineira Larissa Lopes (até 57kg), a amapaense Leylianne dos Santos (até 65kg), e o paulista Carlos Coelho (até 70kg) conquistaram medalhas de bronze.

Recorde mundial no atletismo

Samuel de Oliveira, 24, estabeleceu o novo recorde mundial dos 400m da classe T20 (deficiência intelectual). Com o tempo de 46s48, o atleta paulista superou em quase quarenta centésimos a antiga melhor marca (46s86), que pertencia ao também brasileiro Daniel Tavares, que também disputou a prova e terminou em sexto.

“Nunca imaginei que pudesse bater o recorde do Daniel (Tavares). Sempre treino com ele e esse é um sonho que está sendo realizado. É muita felicidade, não consigo nem descrever o que estou sentindo”, destacou Samuel, que é o atual campeão mundial da prova e está disputando seu primeiro Parapan.

Este foi o segundo recorde mundial estabelecido por um atleta brasileiro nesta edição do Parapan. O primeiro foi com Beth Gomes, no lançamento de disco da classe F53. Além do ouro de Samuel, o atletismo fechou o dia com 16 medalhas: cinco de ouro, seis de prata e cinco de bronze

Além do recorde mundial, o Brasil também conseguiu estabelecer duas novas melhores marcas da competição. Nos 400m da classe T47 (deficiência nos membros superiores), a paraense Fernanda Yara conquistou o ouro e, com 56s89, superou o então melhor tempo da história da competição (57s86); a potiguar Maria Clara Augusto foi prata na mesma prova. Nos 100m da classe T53 (cadeirantes), o paraibano Ariosvaldo Fernandes, o Parré, fez 14s92 para vencer e superar o recorde parapan-americano da prova (15s08), que pertencia a ele mesmo.

A delegação brasileira ainda conquistou mais duas medalhas de ouro: com a amapaense Wanna Brito, no arremesso de peso das classes F32/F33 e F34 (paralisia cerebral) – com direito a dobradinha com a pernambucana Leylane Castro (bronze) –, e com a pernambucana Raíssa Machado, no lançamento de dardo da classe F56 (cadeirantes).

Os outros medalhistas do dia foram: Davi Wilker, prata nos 400m da classe T13 (baixa visão); Ana Cláudia Silva, prata no salto em distância das classes T42/44 e 61-64 (deficiência nos membros inferiores e amputados); Aline Rocha, prata, e Vanessa Cristina, bronze nos 1500m da classe T54 (cadeirantes); Poliana de Sousa, bronze no lançamento de disco da classe F55 (cadeirantes); Sivaldo Santos, bronze nos 1500m da classe T13 (baixa visão); Aser Ramos, prata nos 100m da classe T36 (paralisia cerebral); Cristian Ribera, prata nos 100m da classe T54 (cadeirantes); e Marcelly Pedroso, bronze nos 100m da classe T37 (paralisia cerebral).

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