Com quatro públicos zerados, Série D registra a pior média de pagantes da história - SóEsporte
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Com quatro públicos zerados, Série D registra a pior média de pagantes da história

Retrô fez festa em campo, mas deixou a desejar nas arquibancadas!

O Retrô pode ter feito história dentro de campo, mas nas arquibancadas deixou a desejar, assim como a Série D do Campeonato Brasileiro. A edição 2024 da última divisão nacional registrou a pior média de público da história, segundo levantamento do Sr. Goool.

TEMPORADAS PAGANTES
2009 2.580
2010 2.730
2011 3.280
2012 2.333
2013 1.832
2014 1.897
2015 2.662
2016 1.631
2017 1.159
2018 1.184
2019 1.219
2020 portões fechados
2021 2.250
2022 1.417
2023 1.058
2024 956

Na história!
A Série D terminou com média de apenas 956 testemunhas e público total de 468.625 espectadores. Desde a sua criação, em 2009, nenhuma temporada da divisão havia ficado abaixo de mil pagantes. Em 2024, o Patrocinense jogou quatro vezes com público zero. Nenhum torcedor pagou ingresso para ver os duelos contra Santo André, Costa Rica, Inter de Limeira e Pouso Alegre.

No ranking, o campeão Retrô terminou, para se ter uma ideia, no 50º lugar entre 64 clubes. A média dos pernambucanos, mesmo atuando na Arena Pernambuco – estádio de Copa do Mundo – ficou em 144 pagantes e total de 1.585 torcedores ao longo dos 11 jogos como mandante. Na final contra o Anápolis, apenas 166 torcedores pagaram ingresso. A renda líquida ficou negativa em R$ – 74.678,19. Sem o acesso, o América de Natal foi o líder de público (6.595). O duelo entre Maringá e Inter de Limeira obteve o maior público da divisão (14.985).

A pior média de público da Série D, sem contar o ano de 2020 que foi jogado com portões fechados por causa da pandemia de COVID-19, era de 2023 com 1.058 pagantes. Esta é a terceira queda seguida de público pagante na divisão. O top 3 negativo ainda tem a edição de 2017 (1.159). Já o melhor ano da Série D nas arquibancadas foi o de 2011 (3.280).

Em 510 jogos, a Série D teve 232 vitórias dos mandantes, 124 triunfos dos visitantes e 154 empates. Houve 1.143 gols, sendo 689 dos donos da casa e 454 tentos dos visitantes. Média de 2,24 gols por jogo. A vitória dos mandantes por 1 a 0 foi o resultado mais repetido – 73 vezes.

Campeão!

O Retrô fez história e conquistou o inédito título da Série D do Brasileirão. Com apenas oito anos e quatro participações na última divisão nacional, o clube garantiu o primeiro título pernambucano no torneio. Na final, o Retrô levou a melhor sobre o Anápolis. Além da dupla, Maringá e Itabaiana também conquistaram o acesso à Série C. O primeiro título nacional do Retrô foi conquistado com 12 vitórias (9 em casa e 3 fora), 4 empates (1 como mandante e 3 como visitante) e 8 derrotas (2 em seus domínios e 6 fora), além de 30 gols marcados e 20 tentos sofridos. Aproveitamento de 55,6%.

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